“Vida louca vida, vida breve, já que eu não posso te levar….”

Mathieu Amalric e Emmanuelle Seigner num das cenas do filme o Escafandro e a Borboleta

Este é um dos meus filmes preferidos e nos faz ver o quanto somos frágeis: “O Escafandro e a Borboleta”. De 2008, baseado no livro de mesmo nome, publicado em 2007, conta a história real do famoso jornalista francês e editor da renomada revista Elle, Jean-Dominique Bauby. Com 43 anos, excelente profissional, apaixonado pela comunicação e pela vida, tá no auge da carreira e do sucesso com as mulheres, mesmo sendo extremamente arrogante e quase nada atencioso com seus 3 filhos.

Entretanto, um passeio de carro com um de seus herdeiros muda tudo: ao sofrer um AVC, Acidente Vascular Cerebral, perde todos os movimentos do corpo, exceto o de sua pálpebra esquerda, além de não conseguir mais falar. Com a ajuda, paciência e competência de uma equipe de Enfermeiros, Médicos, Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais e, especialmente, da Fonoaudióloga, descobre formas de se comunicar, já que sua mente permanece perfeita.

Piscando 1 vez pra “sim” e 2 vezes pra “não” e praticando o alfabeto readaptado e ditado pela “Fono”, Jean escreve um livro falando sobre suas experiências e sensações de estar preso em si, consciente de tudo ao seu redor e impotente diante de sua realidade.

A atuação fantástica de Mathieu Amalric e o entrosamento total do elenco renderam 2 Globos de Ouro, 1 de Melhor Direção e 1 de Melhor Filme Estrangeiro, e 4 indicações ao Oscar. Infelizmente, Bauby faleceu dias antes da publicação de seu livro e não pôde ver sua história nem nas folhas nem nas telonas, mas, tu, leitor, pode conferir os 2. Então, faz isto, pois não é sempre que vemos ou lemos uma obra prima!🥺🥰😣🫣!

Na semana do dia mundial a acessibilidade, comemorado neste 19 de maio, convido a todos para ver o vídeo do Meu Canal do Youtube, Tu Viu, sobre como ser um cidadão da acessibilidade.