Dedico o mês de agosto às coisas irritantes trazidas pela deficiência visual, porque, sim, queridos leitores, ser DV causa raiva em algumas situações!🙃😢🤬! Diferentes dos pontos negativos, sobre os quais já falei aqui e que sempre existirão, mesmo sendo amenizados com o que sugeri, as 4 fontes de indignação que abordarei, a partir de hoje, podem e devem ser evitadas, já que, além de ofenderem, são desnecessárias…. Destaco que, o que compartilho no Blog é minha opinião, e, apesar de eu saber que muitos DV’s concordam comigo, o que provoca raiva é muito pessoal, então, cada um determina isso através das suas próprias experiências. Meu objetivo é estimular a reflexão, pra que o convívio com a pessoa com deficiência seja algo natural, sem “grilos” ou tabus. É fundamental que todos entendam que a deficiência é, apenas, uma das inúmeras características da pessoa em questão, pois, somente desta forma vamos abolir os “ransos” abaixo!😟😛🤨😊
“…. Então, tu tome tento com meu coração…. Não deixe ele vir na solidão, encabulado por voltar a sós….”
Ai, ai, ai!! Falar algo da ou sobre a pessoa com deficiência, na presença dela, como se ela não estivesse ali, é, sem dúvida, a coisa mais irritante pra mim!😱😛😵😤! E, acreditem, pois acontece frequentemente….😓😯. Exemplos que eu vivenciei: fui ao médico, acompanhando meu pai, e, ao entrarmos no consultório, a médica perguntou pra ele “ela não enxerga?”, e eu respondi “não”, e, então, ela diz, ainda pra ele “ah, tadinha né? Tão querida….”. 🤭😲🤔🤔!
Gente, a pessoa nem falou comigo, mal ouviu minha bela voz, e me chamou de “querida”, e, sem contar no deprimente “tadinha”, que nem merece comentário!😫😳! Fica, aqui, uma dica importante: elogios são sempre muito bem vindos, portanto, não percam a chance de direcioná-los à própria pessoa, e não a quem está ao seu lado, ok? Neste caso, é óbvio que sou querida, adorada por todos que me conhecem, 🤩😜🤥, mas é ótimo ouvir algo bom a nosso respeito!☺️!
Outro exemplo refere-se ao consumo. Quando vou comprar algo pra mim ou pra alguém, normalmente, vou nas mesmas lojas, porém, se eu preciso ir a alguma diferente, esta situação é bem comum: tô junto com alguma pessoa e o(a) vendedor(a) pergunta pra quem tá comigo “o que ela tá procurando?” ou “do que ela gosta?”…. Eeeeeeiiiiii Sr. ou Sra. Atendente! Estou aqui e sou euzinha quem quer comprar, logo, pergunta pra mim, afinal, meu problema é nos olhos, não nas cordas vocais!😖😮😬!
Outro caso que se enquadra aqui é a minha primeira, e única vez, fazendo rafting. No final da explicação e do mini treinamento, o instrutor perguntou pra minha colega de trabalho, que tava do meu lado “adaptamos tudo pra ela, mas será que ela não vai se sentir desconfortável ou insegura?”. Respondi “obrigada por se preocupar, mas tô tranquila!”. Alôooooooo querido! Fala comigoooooo🙄😰🥺! Até porque, a interessada sou eu, não?
Enfim, são vários os exemplos, mas, com esses citados dá pra ter ideia do quanto incomodam, pois reduzem e ignoram a pessoa com deficiência…. Sei que, na maioria das vezes, essas situações ocorrem com a intenção de cuidar e de atender da melhor forma, entretanto, precisam ser substituídas com urgência, pra que a pessoa com deficiência deixe de ser invisível, sendo tratada com respeito e atenção. Bora falar cara a cara, meus queridos!🧐😃😀
São grandes desafios diários !
Muito bom