“…. Sempre dou o meu jeitinho, é bruto mas é com carinho, porque Deus me fez assim, dona de mim….”
- Camila Monteiro
- 30 de set. de 2021
- 2 min de leitura

Olha a bengalada aí geeeennnntttteeee!👹😵! Encerro o mês com o mico “agressivo” que é o que mais ocorre comigo, o qual também deve ocorrer com vários DV’s. Dar uma ou mais bengaladas em pessoas e objetos é rotina porque: primeiro, nossa bengala tem a função de nos mostrar todo e qualquer obstáculo à nossa frente, nos orientando e promovendo nossa autonomia de forma mais segura. Por isto, “bater” e quase “atropelar” o que e quem tá no caminho faz parte da nossa vida e é o que nos protege de quedas, acidentes, machucados, etc.
E, segundo: é bem raro um vidente desviar ou ajudar a liberar acessos ou caminhos pra um DV que tá usando bengala poder passar. Normalmente, quem enxerga tá tão envolvido com outras coisas ou distraído, o que provoca a inevitável “cutucada violenta”…. Quando o assunto é esse mico, quem tem que se ligar e facilitar é o vidente, já que não precisa usar nenhuma ferramenta pra se locomover….
Não parar no meio de acessos públicos, como portas, corredores e calçadas, não sentar ou se escorar em degraus de escadas, cordões de calçada ou no corrimão das escadas, oferecer ajuda ao DV ou pedir pra quem tá bloqueando o local pra liberá-lo e, sempre, comunicar aos responsáveis e a quem comete estes erros pra que isso não ocorra são exemplos de ações cidadãs e molas propulsoras da acessibilidade.
Claro que, nós, DV’s, podemos e devemos tentar evitar ou amenizar riscos e danos, apostando na velha e boa comunicação. Ao entrar em qualquer local, por exemplo, chamar ou pedir por auxílio pra que não usemos a bengala, e sim, a orientação de uma pessoa. Assim, a chance de mantermos tudo intacto e todos sem hematomas é bem maior!🤗😥! Então, partiu empatia e olhar pra quem te rodeia!😟😍😜
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