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“…. Você é meu bem querer…. Eu, vou falar pra todo mundo, que o que eu quero é você….”

Foto do escritor: Camila MonteiroCamila Monteiro

Imagem da tela de um smartphone sendo tocado por dedo indicador de uma DV que navega entre ícones de opções para acessar conteúdos
Imagem da tela de um smartphone sendo tocado por dedo indicador de uma DV que navega entre ícones de opções para acessar conteúdos

Se tem uma mídia que, por incrível que pareça, deixa a desejar na acessibilidade é o combo redes sociais…. Páginas confusas, layouts mudados, muitas vezes, sem aviso, propagandas e anúncios com vida própria que impedem a navegação e fotos sem audiodescrição são problemas que, nós, DV’s, enfrentamos, diariamente, ao acompanharmos nossas redes, o que me fez pensar em sugestões pra melhorar esse serviço.

São elas: organizar melhor e o mais “limpo” possível as páginas, aumentando um pouco mais a fonte pra facilitar o encontro da ação que precisa ser executada pelo toque e a leitura, respectivamente, de quem não enxerga e de quem tem baixa visão; não mudar o layout com frequência, pois, quem é DV, usa a memória pra se orientar. Sempre que as informações mudam de lugar há um cansaço e uma tensão enormes e, uma coisa que foi feita pra agilizar e ajudar a vida da gente acaba dificultando tudo. O ideal, na realidade, é que não se mude a localização das coisas, mas, se for necessário, apostar nas cores das fontes e no fundo, e não mexer na ordem das ações. Quanto às propagandas, seria bem interessante se fossem colocadas de uma forma discreta e menos agressiva, já que impedem a navegação até descartarmos ou selecionarmos seus detalhes. Caso não seja possível, uma boa alternativa é aumentar as ações “descartar” e “fechar” pro DV poder continuar navegando sem demorar mil horas pra voltar ao que tava fazendo.😳☹️😛. Quando o assunto é fotos, a acessibilidade tá muito mais na mão de quem as publica do que na da rede social em questão. No Facebook, Instagram e Linkedin tu publica a foto com a legenda “sustenidoparatodosverem”, tudo junto, minúsculo e sem as aspas. Assim, a foto é descrita no momento em que tocamos nela, tipo cor e peça de roupa, fundo, quantas pessoas aparecem e como se apresentam (de pé, sentadas, sorrindo), seus acessórios (óculos, relógio, bengala), o que nos faz enxergar.

No Instagram, tem como tu mesmo descrever as fotos, com o máximo de detalhes, no “editar foto”. Ao clicar nele, tu seleciona “adicionar descrição” e insere as características. Claro que as próprias redes devem buscar a melhora e amplitude da acessibilidade das imagens postadas, mesmo que pareça improvável. Por mais que já tenhamos uma pequena descrição automática em algumas fotos, tipo: “foto de comida e área interna” ou “foto de uma ou mais pessoas ao ar livre”, o que já é um começo, ainda não é o suficiente. Entendo que essas sugestões podem demorar pra serem acatadas, pois envolvem um mundo inteiro, praticamente, entre empresas, patrocínios e usuários, porém, também entendo que uma parcela considerável da população precisa ser, de fato, incluída nessa mídia tão útil e popular. Logo, tá na hora de ser útil e popular pra todos! Bora todos fazerem sua parte!🤩😣😏😗



Que o Natal de vocês seja cheio de luz, amor e paz! Que a fé e o afeto aqueçam nossos corações e que sejamos fortes e felizes, sempre!🥰❤️👏😣😗

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