Outra curiosidade que os videntes têm é sobre como nós, DV’s, temos certeza se estamos usando os mesmos pares de brincos ou sapatos, lenços ou echarpes, cintos, colares ou pulseiras. A estratégia é sempre a mesma: caprichar na organização e na identificação. A primeira coisa é guardar os acessórios conforme a sua categoria de uso, como, por exemplo, sapatos com sapatos, e echarpes e cintos nos armários ou gavetas por ordem de cor ou modelo, bijuterias ou joias em prateleiras ou gavetas, todas juntas. Este tipo de separação Permite que a gente escolha com mais segurança e menor possibilidade de erro. Eu faço assim:
1. Sapatos: os mais sociais, como os de salto mais alto e as botas de canos alto e baixo, guardo em duas prateleiras no meu armário das roupas. Como são mais tradicionais e com o material mais delicado, prefiro deixá-los um ao lado do outro para não correr o risco de estragá-los ou manchá-los, já que, pôr um em cima do outro é chance de surpresas desagradáveis e prejuízos como estes.
Guardo todos com seus devidos pares, e, logo que eu os compro, dou aquela “passeada com a mão amiga” para entender o sapato e buscar pistas para a sua identificação, tipo grossura do salto, características da parte superior e da sola, pedrinhas ou tiras que compõem o modelo, etc. E claro: é sempre bom dar uma revisada, antes de sair com o par de sapatos escolhido, se tu, de fato, está vestindo o par correto.
Usa o tato para te certificar se está tudo certinho. As sandálias mais sociais e esportivas com salto guardo em uma caixa organizadora, as rasteirinhas em outra caixa, sapatilhas e sapatos com saltinho baixo em outra caixa e os tênis para passeio em outra caixa. Prefiro assim pois, desta forma, não se ocupa tanto lugar nos armários e facilita o processo de escolha e de organização;
2. Echarpes: separo todas elas por tom de cor, exatamente como faço com as roupas. A única diferença é que eu as coloco enroladas, uma ao lado da outra, começando pelas mais claras e terminando nas mais escuras, da esquerda para a direita. Também uso o tato para conhecer as peças e identificar qualquer detalhe que elas possam ter que facilitem este processo. Quando elas são muito parecidas, ou faço cortes diferentes nas etiquetas ou alguma marcação na suas franjas;
3. Cintos: guardo todos enrolados em uma caixa, um ao lado do outro, também separados por cor. Normalmente, eles possuem sinais bem óbvios com quase zero chance de erro de identificação: fivelas bem diferentes umas das outras, detalhes em alto relevo na sua extensão, furos de diferentes tamanhos, etc.;
4. Bijus e joias: separo todas em três porta joias grandes. Em um deles, guardo os colares e conjuntos de colares e brincos, pulseiras e anéis. Separo os conjuntos por tons também, em saquinhos de joias, sendo os de cor terra e dourado em saquinhos iguais ou bem parecidos na textura, os tons escuros puxados pro preto e prata em saquinhos parecidos entre eles, porém, diferentes em algum detalhe dos que guardam os outros tons, os mais coloridos e vivos em outro saquinhos, sempre diferenciando, ou por textura ou por som, uns dos outros, pra não correr o risco de escolher o conjunto de cor errada.
No segundo porta joia, coloco só os brincos, separados por pares presos em uma pequena cartolina. Uma vez em que os brincos estão presos neste pequeno cartãozinho de papel, fica praticamente impossível errar o par escolhido e evita aquela bagunça toda misturada que dificulta encontrar o par desejado e a organização dos acessórios. No terceiro porta joia, também coloco os brincos separados da mesma forma. A diferença entre o segundo e o terceiro porta joia é que, no segundo, guardo os brincos mais de dia a dia, os mais simples e pequenos. Já no terceiro, guardo os brincos maiores e aqueles com mais presença, que uso mais pra sair. Acho mais fácil para organizar e encontrar o que eu procuro.
Penso que a facilidade de encontrar acessórios, assim como qualquer outra coisa, está intimamente ligada à organização e só a própria pessoa que pode definir como esta organização vai acontecer. É por isto que sempre digo: tu, que não enxerga, precisa tomar as rédeas do teu cotidiano, identificando, guardando e organizando os teus pertences da maneira que tu achar mais fácil pra ti. Caso tu não more sozinho, vale lembrar que o respeito aos lugares já determinados não pode falhar. Sempre destaca para o teu parceiro de moradia não guardar nem trocar de lugar nada que seja teu, pois este é um dos principais exemplos do quanto a ajuda pode atrapalhar.
E sempre vale o velho e bom conselho: caso tu more sozinho, pede ajuda para alguém próximo a ti, da tua confiança, para fazer a separação e a identificação corretas dos acessórios. Desta forma, a chance de errar na hora da escolha correta vai ser mínima.
Então, meus queridos, mãos à obra e Bora organizar!💎👠👡👢👞👟👜🎒👓🕶️👔🧣🎩🧤
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