Como elevar a autoestima?
- Camila Monteiro
- 14 de mar.
- 3 min de leitura
“…. Eu me amo, eu me amo….”😚🧡🩷🩵💚💛❤️💙💜🩶🖤🤍🤎❤️🔥💕💞💓💖💘💝💟

Neste mês, trago um tema fundamental pra todas as pessoas, mas, quando se trata de deficiência, ele acaba ficando bem prejudicado: a autoestima.
É bem difícil separar a condição da gente, o diagnóstico, do resto das nossas características como pessoa, pois, na maioria das vezes, nos definimos apenas com a deficiência. É como se não tivéssemos nenhum ponto positivo ou ponto fraco na nossa personalidade, como se nada mais em nós se destacasse, principalmente se nos tornamos uma pessoa com deficiência depois de nunca termos tido uma.
É claro que, com o tempo, as coisas vão ficando um pouco melhores, já que, a tendência é a aceitação crescer, o que é um processo bem doloroso e cheio de desafios.
Por isto, listei aqui, alternativas simples e bem eficazes que me ajudaram, e ajudam até hoje, a elevar a autoestima e a entender que ela precisa ser alimentada, que ela cresce em virtude de um conjunto de ações e pensamentos e que ela vem de dentro pra fora, não ao contrário.
Então, vamos lá!🙂😍
“…. Nos momentos mais difíceis, você é o meu divã, nosso amor não tem segredos….”
Terapia: a primeira alternativa é, obviamente, a terapia. Sei que não é todo mundo que tem condições financeiras para fazer um tratamento de saúde mental, mas, existem várias clínicas sociais que atendem por um valor bem acessível que oferecem um serviço muito bom, com profissionais competentes e de excelência. Para saber informações a respeito destes estabelecimentos, é só procurar junto à entidades ou instituições sociais, que trabalhem com público em vulnerabilidade, já que, normalmente, elas são conveniadas ou vinculadas a estas clínicas. Assim, fica mais fácil ter acesso seguro e confiável ao serviço desejado.
Outra forma de conseguir um atendimento de saúde mental gratuito ou bem mais barato é através de um Médico Psiquiatra. Há alguns que são também graduados em Psicologia e podem fazer a terapia junto com a consulta médica. Nestes casos, pode-se conseguir a consulta ou por convênio médico ou pelo SUS. É só marcar direto o atendimento com o médico da tua preferência ou então passar no posto de saúde da tua região, onde tu já tem cadastro, passar pelo Clínico Geral, e pedir o encaminhamento para o Psiquiatra.
Outra coisa importante que é preciso ser avaliada é que saúde mental é investimento e não gasto. Claro que, em tempos de crise e de pouco dinheiro, precisamos pensar muito antes de fazer qualquer compromisso neste sentido, porém, no caso de pessoa com deficiência, o campo emocional fica muito comprometido. Muitas vezes, não basta somente tentar segurar as pontas do jeito que dá. Há momentos em que uma intervenção profissional é mais do que necessária.
A terapia nos permite perceber mais de nós mesmos, além da deficiência, possibilitando mais autoconhecimento. Faz a gente pensar sobre o que quer, sobre o que não quer, Faz com que expressemos melhor os nossos sentimentos, contribui para a descoberta de soluções para problemas e desafios, enfim, com a terapia olhamos pra dentro de nós, exercitamos o “eu comigo mesmo”.
Na medida em que avançamos no tratamento, vemos o quanto a autoestima é proporcional ao autoconhecimento: quanto mais nos conhecemos, mais nos aceitamos. Quanto mais nos aceitamos, maior é o nosso amor próprio.
Então, partiu pensar com muito carinho nesta alternativa tão libertadora e tão necessária para as nossas vidas!😣🙂↔️😏
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